As plantas utilizadas
nos sistemas de zonas de raízes são conhecidas como macrófitas. Elas são
classificadas segundo o biótipo no ambiente aquático, nos seguintes grupos
ecológicos:
Segundo Vieira e Lovaliczn
(2009), as plantas macrófitas são utilizadas na despoluição de lagos e rios
porque requerem altas concentrações de nutrientes para o seu desenvolvimento,
sendo que através de suas raízes contribuem na remoção de macronutrientes
provenientes de despejo industrial e doméstico.
Brix (1997), atribuiu as
seguintes ações às macrófitas:
- Estabilização
da superfície do filtro;
- Promoção
de boas condições para o processo físico de filtração;
- Aeração
da rizosfera (região de contato entre solo e raízes);
- Retirada
de nutrientes devido ao requerimento nutricional das plantas;
- Embelezamento
paisagístico.
Segundo estudos da UFSC, as
plantas mais utilizadas no Brasil em jardins filtrantes são: Typha sp. (Taboa);
Cynodon sp. (Grama-bermudas); Eleocharis sp.; Cyperus papyrus (papiro);
Zizaniopsis sp. (Espadana); Oryza sativa (Arroz), (BUENO, 2013).
Referências Bibliográficas:
BRIX,
Hans. Do macrophytes play a role constructed wetlands? Wat.
Sci. Tech., v. 35, n. 5, p. 11 - 17, 1997. Disponível em: gool.gl/z9BQZE. Acesso em: 24
set. 2014.
BUENO, Rodrigo de Freitas. Aplicação
de jardins filtrantes como sistemas descentralizados no tratamento de esgoto.
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. São Paulo, 2013.
Disponível em: gool.gl/CHcSPc. Acesso em: 24 set. 2014.
VIEIRA, Luciane Maria Martini; KOVALICZN,
Rosilda Aparecida. Tratamento de efluentes domésticos com
plantas macrófitas. Ponta Grossa, 2009. Disponível em:
gool.gl/ITIxfV. Acesso em: 24 set. 2014.
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